Monday, June 06, 2005

O Alberto João

Bom dia cidadãos. Se é verdade que nunca houve é igualmente verdade que cada vez há menos paciência para aturar este senhor.

O rol de parvoíces e disparates que advêm da personagem em causa é tanto que, caso se fosse a escrever tudo em papel, as acções da Portucel seriam as acções de maior capitalização bolsista.

O caso é tão grave que não só as barbaridades não têm fim como ainda refere "Pedir desculpas a quem?", perguntou, acrescentando que, "para eles” – leia-se todas as pessoas com um QI acima de 1 - ” o Alberto João não tem direito a comer, nem a vestir, nem a calçar".

Eu discordo fortemente do sr. Jardim dizendo que nós (as tais pessoas com o QI superior ao de uma abóbora) ficaríamos satisfeitas se ficasse sem o direito a falar e, com essa concessão, certamente não lhe haveria de faltar comida, vestuário e calçado. Não é apenas por ser um mendigo intelectual que exigimos que se pareça com um, sr. Jardim.

Há que colocar um ponto final no desrespeito pela comunidade e pelas instituições que este parolo representa. Bem sei que Portugal é um país de parolos e de auto-flagelação onde quem diz que “Isto são só bandidos. Isto é uma vergonha!” consegue rapidamente um coro, da dimensão do de Sto. Amaro de Oeiras, para o acompanhar no refrão mas teremos realmente que fazer a nossa decisão – continuar a patrocinar estas acções pela indiferença como quem dá doces a uma criança obesa só porque ela os pede ou agir contra a ignorância e a estupidez, factores nos quais assentam todos os problemas estruturais do país.

Bem sei que o sr. Jardim não tem dimensão, que é uma larva perdida rodeada de Atlântico, mas como ele existem milhares, milhões… e, cada vez que se desculpabiliza o sr. Jardim, dá-se força e confiança a todos os outros para criar o seu contra poder, para questionar as instituições – no fundo para fazerem o que quiserem.

E nós, com os nossos brandos costumes, vamos na maré, na enxurrada de parvoíces e afundamo-nos com elas.

Toca a perseguir esses anormais e dar-lhes umas cacetadas, gente de bem. (qualquer semelhança com o discurso do sr. Jardim é pura coincidência)

Sejamos sérios.

Serra

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