Wednesday, June 08, 2005

A classe bancária tem de ser a primeira a contribuir!

A frase não é minha mas do Sr. Jorge Coelho embora o Inspector Serra não possa estar mais de acordo.

É, de facto, uma vergonha andarem-se a encher à conta dos trabalhadores que necessitam de dinheiro para algo tão essencial como televisões de plasma, BMWs ou mesmo viagens a Bora-Bora. O estado deveria comparticipar tão necessárias aquisições mas, como estamos em crise e o défice anda a subir em flecha, cabe a esses bancários que, como o Sr. Carvalho da Silva afirma, têm milhares de milhões dar uma mão amiga ao seu conterrâneo que tanto precisa e tão pouco tem.

Haja paciência, sr. Coelho e todos os amigos do sindicato.

O sindroma do Robin Hood caiu em desuso quando a floresta de Sherwood foi abatida para se fazer um campo de golfe. Tirar dinheiro a quem é rico para dar ao estado é quase similar a pegar no dinheiro e atirá-lo fora. Passo a explicar:

À partida, quem tem dinheiro é quem sabe criar riqueza, logo quem investe e sabe investir, logo quem gere emprego e incentiva o crescimento económico logo, malta que deveria ter dinheiro para investir e fazer este país andar para a frente.

Do outro lado da medalha temos o estado que, rebenta dinheiro à toa e sem nexo (veja-se a Casa da Música ou o CCB), arruína as contas públicas, persegue os investidores e mantém um clima de funcionalismo público de péssima qualidade.

Enfim… o sentimento que se cria nas pessoas é o de que o que vale a pena é ser-se pobre, desempregado ou toxicodependente (preferencialmente as três coisas) pois isso é sinal de subsídio de pobreza, desemprego e reintegração social ou seja, vive-se que nem um marajá, tem-se tempo para ir à praia, passa-se por coitadinho aos olhos da sociedade e ainda se tem bons contactos para arranjar haxixe a preço de amigo.

O sr. Coelho fica com os pelos do pescoço eriçados ao ler as contas dos bancos, que ainda pagam o que têm a pagar, imagine como não ficaria, se fosse psique, e visse tudo aquilo que alguns têm estando com o subsídio de desemprego.

Persiga mas é essa malandragem e deixe a malta dos bancos trabalhar! Ou pensa que eles andam por lá a contar anedotas uns aos outros ou a escreverem blogs?

Seja sério.
Serra

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