Apologia da garrafa
Há uns dias atrás o Inspector Serra deparou-se com uma teenager que passeava alegremente uma garrafa vazia de SuperBock Bairro Alto acima. Quando o Inspector Serra a questionou sobre qual a razão do tal transporte aparentemente infrutífero a jovem respondeu que, como não bebia álcool, preferia carregar a garrafa, qual cruz de Cristo, para não ser vista como careta pela bancada de mentecaptos que não percebe que o beber ou não beber nada tem a ver com a maneira de ser de uma pessoa.
Parece quase ridículo, à primeira vista, que alguém, para se integrar num grupo de bubadolas pacóvios seja obrigada a carregar uma garrafinha vazia mas, a verdade, e analisando friamente as coisas, é que toda a vida, todos nós carregamos as nossas garrafas seja ao colocar um fatinho para ir falar com o Sr. Director ou inventarmos regras de etiqueta com 1000 copos e 1000 talheres (cá para o Serra quem inventou a etiqueta foi a Cutipol) quando habitualmente, lá no refúgio da casa, até se come à manápula.
O Inspector Serra anda cansado de falsas aparências, de carregar as suas garrafinhas e de ver amigos a carregarem as deles pois o verdadeiro problema é que, enquanto todos formos tendo as mãos ocupadas com as garrafas vazias todos vão achando natural e não há quem diga que o Rei vai nú!
Jovem da garrafa vazia, se está a ouvir o Inspector Serra, da próxima deixe a garrafa em casa pois se tem gente que só se dá consigo se tiver a garrafa na mão é malta que, é certo, nem o vasilhame vale…
Sejamos sérios,
Serra
Parece quase ridículo, à primeira vista, que alguém, para se integrar num grupo de bubadolas pacóvios seja obrigada a carregar uma garrafinha vazia mas, a verdade, e analisando friamente as coisas, é que toda a vida, todos nós carregamos as nossas garrafas seja ao colocar um fatinho para ir falar com o Sr. Director ou inventarmos regras de etiqueta com 1000 copos e 1000 talheres (cá para o Serra quem inventou a etiqueta foi a Cutipol) quando habitualmente, lá no refúgio da casa, até se come à manápula.
O Inspector Serra anda cansado de falsas aparências, de carregar as suas garrafinhas e de ver amigos a carregarem as deles pois o verdadeiro problema é que, enquanto todos formos tendo as mãos ocupadas com as garrafas vazias todos vão achando natural e não há quem diga que o Rei vai nú!
Jovem da garrafa vazia, se está a ouvir o Inspector Serra, da próxima deixe a garrafa em casa pois se tem gente que só se dá consigo se tiver a garrafa na mão é malta que, é certo, nem o vasilhame vale…
Sejamos sérios,
Serra
3 Comments:
Genial, essa do vasilhame! ;)
Amiga Juleca,
sabe que o Inspector Serra nunca fala de assuntos literalmente mas apenas se inspira neles para dizer algumas parvoices para irem ocupando o seu tempo.
Acho muito bem que tenha os seus segredos... é sempre algo bom de preservar!
Aquele abraço,
Serra
Amigo Serra,
Continue assim a disciplinar a juventude, que pode ser que este país ainda venha a ter um futuro.
Aproveite sempre que puder para sovar igualmente essas criaturas que insistem em vestir alegremente tops de alças e saia curta em pleno inverno, quando os 5 graus lá fora já convidam a usar um belo passe-montagne, sem sequer um casaquinho (nem que seja de napron) a afagar-lhes os ombros.
Aquele abraço
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