Friday, January 04, 2008

Obamania

O Obikwelu da política americana arrancou dos blocos a deixar a menina e o tótó a comerem poeira.

Se perguntarem ao Inspector Serra acho isto uma premonição do que, mais cedo ou mais tarde, terá de acontecer no mundo - acabar-se com o status quo, com a mania de só os Clinton nos States é que mandam ou só os Soares em Portugal é que são espertos. Acabar com os tachos, com o compadrio, com a tapinha nas costas ou abaixo...

Às vezes não há nada como um tratamento de choque como foi este palerma que por lá anda por terras do uncle Sam para que as pessoas abram os olhos e mudem para um tipo que, pelo menos, não tem a mania de que os USA é que mandam nisto tudo e que são os maiores. Ou seja, se o Barack acabar por ganhar arrisca-se é a levar com um balázio mais cedo ou mais tarde.

E, todos nós sabemos, que geralmente quem leva balázios ou são os heróis ou os putos que festejam o ano novo em Chelas.

Sejamos sérios,
Serra

1 Comments:

Blogger Francisco said...

Nunca me incomodou a dita arrogancia dos Estados Unidos porque não a via como arrogancia já que era uma presunção que podiam ter porque eram realmente o que diziam ser.

Atrevo-me até a dizer que não conheço um só país que quando está no patamar mais alto em relação a algum aspecto seja ele de que tipo for que não faça o maior alarido disso e não se sinta o todo poderoso da materia.

Obama começou por ser para mim alguém de quem desconfiava não pelo facto de ser um preto mais ou menos sexy e tão pouco pela sua conversa algo realista mas sim pelo movimento que se gerou à sua volta que ficou mais notorio e real após o apoio de celebridades com poder de voto como Oprah.
Acabou por ser, pouco antes das eleições alguém a quem eu proprio votaria pelo programa proposto e pela maneira razoavel como o mesmo está estructurado.
Ainda bem que ganhou.
Mas não deixarei de criticar que as pessoas votam com muito pouca informação seja o Obama ou os Soares e vou atrás de uma cor (de partido) ou de um movimento social que pode não ter razão.

Em todos os sectores e até nas nossas pequenas empresas nos somos selectivos e acabamos por fazer nombramentos áqueles com quem temos mais afinidade e por consequencia confiança o que lhes dá maneira de crescer e progredir. E depois também existe algo que muitas vezes nos esquecemos que é o facto de que ser politico não é para todos, não digo isto de uma maneira elitista, mas sim porque ser politico não dá dinheiro se não formos corruptos, um bom politico ganha em media 50% menos daquilo que ganhava antes de ter um cargo politico e a cifra aumenta quando deixa de ser politico e passa para o sector privado. Logo não são todas as pessoas que se podem, por devoção ou por uma questão de status, dar ao luxo de poder fazer estas escolhas.

E depois se não existem mais silvas, marques, dias, ou apelidos do genero não podemos colocar as culpas no sistema, talvez não estejam porque não existe em portugal um grande interesse pela politica activa.

Não nego os lobbies e menos ainda uqe existe uma conivencia clara entre alguns membros, mas também existem aqueles que procuram pessoas que queiram fazer e dizer, que saibam faze-lo e que tenham capacidades para isso.

Muitas vezes é o que falta.

2:24 PM  

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