Metódicos
Malta metódica é malta anti-natural. Talvez já tenhamos sido invadidos por extra-terrestres e estes assumiram a forma dos metódicos.
O Inspector Serra não acredita que seja humano nunca deixar um dia a loiça por lavar, não deixar, ocasionalmente, uns boxers pelo chão da casa de banho ou o lençol de banho escarrapachado em cima da cama.
O metódico acha horrível e impossível sair de casa sem antes fazer a cama; o humano não só acha normal como se sente feliz por ter aproveitado mais 5 minutos de sono. O feliz do humano, tal como o Inspector Serra, quando tem visitas não anunciadas na sua maison recebe-as sempre com a mesma frase “Desculpem a desarrumação” mas na casa do metódico tudo brilha, nenhuma prateleira tem pó, não há cartas de correio aleatoriamente espalhadas por qualquer lado… enfim… tratam-se, claramente, de zonas francas, alheadas da realidade do humano que, sem tempo e pachorra, descarrega no pó e na loiça por lavar as frustrações do seu dia-a-dia.
Talvez o sintoma mais comum num metódico seja, quando se vai até sua casa beber um copo, passar-nos sempre, à velocidade de uma bala, uma pequena base prateada do IKEA para poisarmos o copo e, assim, não deitar por terra tudo o que o metódico esteve cuidadosamente a construir e deixar marcas de copo nos móveis. Na casa do Inspector Serra é diferente: “Serra, onde é que posso por a cerveja?”; “Põe em qualquer lado que eu depois levo isso para a cozinha”
O pior nos metódicos é o sentido de perfeição que nos arrelia a todos nós que, no fundo, não o temos. Mas, caros amigos, não somos nós que estamos errados… as “imperfeições” fazem parte da vida e são elas que nos tornam únicos; já os metódicos são simplesmente doentes e, se querem tirar a prova dos nove, da próxima vez que forem a casa de um deitem, acidentalmente, cinza de cigarro para o tapete. O Inspector Serra promete que o metódico tira uma baixa prolongada!
Sejamos sérios,
Serra
PS: Porque é que será que, quando a escrever este post, o Inspector Serra parecia que estava a escrever sobre mulheres? Curioso…
O Inspector Serra não acredita que seja humano nunca deixar um dia a loiça por lavar, não deixar, ocasionalmente, uns boxers pelo chão da casa de banho ou o lençol de banho escarrapachado em cima da cama.
O metódico acha horrível e impossível sair de casa sem antes fazer a cama; o humano não só acha normal como se sente feliz por ter aproveitado mais 5 minutos de sono. O feliz do humano, tal como o Inspector Serra, quando tem visitas não anunciadas na sua maison recebe-as sempre com a mesma frase “Desculpem a desarrumação” mas na casa do metódico tudo brilha, nenhuma prateleira tem pó, não há cartas de correio aleatoriamente espalhadas por qualquer lado… enfim… tratam-se, claramente, de zonas francas, alheadas da realidade do humano que, sem tempo e pachorra, descarrega no pó e na loiça por lavar as frustrações do seu dia-a-dia.
Talvez o sintoma mais comum num metódico seja, quando se vai até sua casa beber um copo, passar-nos sempre, à velocidade de uma bala, uma pequena base prateada do IKEA para poisarmos o copo e, assim, não deitar por terra tudo o que o metódico esteve cuidadosamente a construir e deixar marcas de copo nos móveis. Na casa do Inspector Serra é diferente: “Serra, onde é que posso por a cerveja?”; “Põe em qualquer lado que eu depois levo isso para a cozinha”
O pior nos metódicos é o sentido de perfeição que nos arrelia a todos nós que, no fundo, não o temos. Mas, caros amigos, não somos nós que estamos errados… as “imperfeições” fazem parte da vida e são elas que nos tornam únicos; já os metódicos são simplesmente doentes e, se querem tirar a prova dos nove, da próxima vez que forem a casa de um deitem, acidentalmente, cinza de cigarro para o tapete. O Inspector Serra promete que o metódico tira uma baixa prolongada!
Sejamos sérios,
Serra
PS: Porque é que será que, quando a escrever este post, o Inspector Serra parecia que estava a escrever sobre mulheres? Curioso…
posted by Inspector Serra at 11:56 AM
10 Comments:
caro inspector serra:
Iluminada pelos seus excertos de sabedoria, senti o dever de comentar este post, qual testemunha ocasional desta malta metódica.
Por regra, uma cinza no chão, um buraco na cortina de chiffon, uma cozinha queimada, um objecto partido, um risco na mesa IKEA (e outras mesas que possam não ser escandinavas, tendo preferência pelas de paços de ferreira) é sinal da minha presença recente na casa de pessoas metódicas (ou não).
Não faço a cama antes de sair de casa - está comprovado, mesmo na dúbia época higiénica do romantismo português, que AREJAR faz bem - o lençol de banho não fica em cima da cama, porque tenho ao lado da banheira o meu afamado pendurador de lençois - é uma questão prática: tomas banho, limpas, e atiras o lençol para o pendurador - A loiça é lavada quando a máquina fica cheia e dois ou três caqueiros na pia da louça ficam á espera de uma próxima oportunidade.
O cuecame dá uma nova razão de ser à invenção francesa que não é usada pelos portugueses - o bidé, aquele magnifico trambolho morto.
A base para os copos - tenho dois conjuntos, oferecidos por pessoas metódicas - uso-as para mim, naqueles dias em que a taxa de desastrada ultrapassa os 80 e tal % , que são logo anunciados pela manhã, quando faço uma ou duas nodóas negras no sinusitado caminho cama - casa de banho.
E, para terminar qual cereja no topo do bolo: sou mulher :)
eu dou-me satisfeito por dormir mais um minuto e meio, quanto mais 5. Eu sou metódico, admito, na profissionalização do acto da sesta...aconselho.
Ah...PARABÉNS Inspector pelo passado Sábado...não nos disse onde e a que horas...não aparecemos. Quantos anos vão?
Caro G!,
a sua senhora não me liga nenhuma... mandei-lhe um email... o si, como não tenho o seu email, não lhe cheguei ao contacto... Já lá vão 27 primaveras passadas com muita seriedade!
Bem sei que o sr. G! anda por cá há mais tempo mas, quando os nossos senhores almiscarados voltarem ao activo, logo combinaremos o nosso jantarzito ou copito dos blog addicts.
Aquele abraço,
Serra
Rukia,
como em qualquer regra há excepção. Seja bem vinda aos comentários no pardieiro do Inspector Serra.
Por favor não nos prive de mais sábios comments, sempre seríssimos.
Serra
Rukia, só uma questão, percebes alguma coisa de macânica??
Inspector Serra,
Deveras agradecida pela recepção neste seu albergue pitoresco. Desde já asseguro não existir qualquer hipotese de destruição palpável da minha parte - são os prós do virtual e coisas que tal. Para além disso, hoje resolvi agir fora de portas domésticas: exterminei um agrafador duma colega de trabalho metódica.
Até breve
rukia
g!
Com o devido respeito ao anfitrião:
não percebo puto de mecânica, nem gosto de camiões.. mas sei o que são uns sapatitos Prada :)
folgo em saber minha cara amiga, folgo em saber. "not that there's anything wrong with it"
Tu canta, Amália, tu canta...
Serra
Tu canta, Amália, tu canta... sim... porque nós aqui na PJ também lhe damos no tinto traçado.
Serra
Post a Comment
<< Home