O morto-vivo
Que a política estava podre já muitos o disseram mas, acredita o Inspector Serra, pela primeira vez a dita frase tem coerência no sentido literal e não apenas no figurativo.
É que parece que o Mário Soares conseguiu esgatanhar à força da unha o caixote de madeira onde estava enterrado e voltar à superfície térrea depois de estar já bem morto e enterrado. Depois de Jesus Cristo que ressuscitou eis que o bochechas também lhe seguiu as pisadas e, já há quem diga, que o dito defunto até pode seguir as pisadas sobre a água – resta saber se por ser “fish” ou por ser cadáver e, assim, não caminhar propriamente mas boiar.
O homem, compreensivelmente, por ter estado enterrado tanto tempo volta agora com sérias perturbações mentais e com um avançado estado de Alzheimer pois o Inspector Serra recorda-se de que a criatura afirmou há uns tempos que “a vida política se tem de renovar” e que “seria uma patetice (palavra tão acarinhada por quem nasceu no séc. XIX) voltar a candidatar-se”.
A verdade é que o reverso da medalha composto pelo burgesso algarvio também não prima pela beleza renascentista mas, pelo menos, este não vai gastar uns tostões do orçamento de estado em fraldas ou algálias presidenciais.
O protagonismo é, de facto, uma coisa tramada… e o raio do velho já devia estar era no lar de idosos e, assim, talvez ainda fosse recordado, um dia, com algum carinho… mas não; está visto que daqui a uns anos ainda o vão lembrar como “O tantã que era pai do ladrilhador”.
Sejamos sérios,
Serra
É que parece que o Mário Soares conseguiu esgatanhar à força da unha o caixote de madeira onde estava enterrado e voltar à superfície térrea depois de estar já bem morto e enterrado. Depois de Jesus Cristo que ressuscitou eis que o bochechas também lhe seguiu as pisadas e, já há quem diga, que o dito defunto até pode seguir as pisadas sobre a água – resta saber se por ser “fish” ou por ser cadáver e, assim, não caminhar propriamente mas boiar.
O homem, compreensivelmente, por ter estado enterrado tanto tempo volta agora com sérias perturbações mentais e com um avançado estado de Alzheimer pois o Inspector Serra recorda-se de que a criatura afirmou há uns tempos que “a vida política se tem de renovar” e que “seria uma patetice (palavra tão acarinhada por quem nasceu no séc. XIX) voltar a candidatar-se”.
A verdade é que o reverso da medalha composto pelo burgesso algarvio também não prima pela beleza renascentista mas, pelo menos, este não vai gastar uns tostões do orçamento de estado em fraldas ou algálias presidenciais.
O protagonismo é, de facto, uma coisa tramada… e o raio do velho já devia estar era no lar de idosos e, assim, talvez ainda fosse recordado, um dia, com algum carinho… mas não; está visto que daqui a uns anos ainda o vão lembrar como “O tantã que era pai do ladrilhador”.
Sejamos sérios,
Serra
1 Comments:
Caro Inspector, a sua visão é de facto bastante realistica. Deve ser de tantos anos passados no terreno. Eu ainda tou para ver como é que o homem pretende fazer campanha. Provavelmente concorda um obeso de bochechas (acho que há um muito bom que se chama João Soares) para fazer dele porque o homem não aguente a estrada.
Entre o Marocas e o Aníbal venha o Diabo e escolhe, estão os dois ultrapassados. "Marocas&Aníbal" parece o nome de um desenho animado.
Eles parecem, mas não são sérios.
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