Terror no avião
Existiu um dia na existência do Inspector Serra onde este, aquando no seu avião trajecto Havana-Lisboa, desejou existir uma torre no meio do Atlântico onde o piloto pudesse despenhar a aeronave e, assim, terminar com o suplício do Inspector Serra.
Como é sabido, em altitude, há uma redução de oxigénio e parece que o género lusitano, que já tem poucas células cerebrais para irrigar, quando a 10.000 metros de altitude, a sua grunhice cresce exponencialmente.
Existiam duas personagens no avião, que o Inspector Serra denominou por o Neander (pela sua parecença com o homem de Neanderthal) e o amigo, que, apetrechados com aqueles chapéus de palhota ordinários que se vende pelo Caribe, decidiram apanhar uma ganda bezana e toca de mandar vir garrafinhas de whisky.
Entretanto, muito Johnnie Walker depois, já estão as duas criaturas a berrar à grande e começaram a gozar com um velho careca de calções, com peúga branca até ao joelho e, claro, a sandália. O Inspector Serra só ouviu:
- Careca é o caralho... você já tem idade para ter juízo
- Mas o que é que foi, pá?
- O que é que foi? Veja lá se não tenho de lhe dar uma lambada!
Injúria para aqui e para ali, em pleno voo, e os tipos começam-se a pegar às turras e foi necessário vir um comissário de bordo separar os bichos e só diz assim:
“Então? Como é que é? Isto é um avião, não é um café!!!”
A coisa acalma e, pouco depois, ouve-se algo nunca antes ouvido na cabine de som:
“A Air-Luxor informa que, a partir do presente momento, não servimos mais bebidas alcoólicas a bordo. Pedimos desculpa àqueles que gostam de beber um copo com moderação mas, infelizmente, existem pessoas que exageram”
Coisa amenizada e eis que há um grupo de umas quantas gajas, todas feias e barrascas, que começam a gritar, num modo aparentemente aleatório “Até a barraca abana!!!”
Entre tudo isto, nos (poucos) intervalos onde a barraca não abanava o Inspector Serra deu por ele a ouvir “Criiiiiiii! Criiiiiii!” e pensou “O que é esta merda?”
“Criiiiii! Criiiiii”, e o Inspector Serra sem perceber nada daquilo… entretanto ouve um grito a dizer “Cala-te que eu já te dou de comer!”
Então, pasmem-se, era um gebo que tinha trazido um grilo num frasco de Cuba…
A chegar a Lisboa ainda se ouviu mais uma pérola… um gordo de camisa aberta até ao umbigo que se virou para a mulher e, avistando Monsanto, disse “Epá!!! Olha-me aqui tanta encosta para construir!!!”
Assim, depois da barraca muito mais ter abanado, confesso, amigos, que nunca aquela triste e tão portuguesa mania de bater palminhas à aterragem soube tão bem à pobre e cansada alma do Inspector Serra.
Sejamos sérios,
Serra
Como é sabido, em altitude, há uma redução de oxigénio e parece que o género lusitano, que já tem poucas células cerebrais para irrigar, quando a 10.000 metros de altitude, a sua grunhice cresce exponencialmente.
Existiam duas personagens no avião, que o Inspector Serra denominou por o Neander (pela sua parecença com o homem de Neanderthal) e o amigo, que, apetrechados com aqueles chapéus de palhota ordinários que se vende pelo Caribe, decidiram apanhar uma ganda bezana e toca de mandar vir garrafinhas de whisky.
Entretanto, muito Johnnie Walker depois, já estão as duas criaturas a berrar à grande e começaram a gozar com um velho careca de calções, com peúga branca até ao joelho e, claro, a sandália. O Inspector Serra só ouviu:
- Careca é o caralho... você já tem idade para ter juízo
- Mas o que é que foi, pá?
- O que é que foi? Veja lá se não tenho de lhe dar uma lambada!
Injúria para aqui e para ali, em pleno voo, e os tipos começam-se a pegar às turras e foi necessário vir um comissário de bordo separar os bichos e só diz assim:
“Então? Como é que é? Isto é um avião, não é um café!!!”
A coisa acalma e, pouco depois, ouve-se algo nunca antes ouvido na cabine de som:
“A Air-Luxor informa que, a partir do presente momento, não servimos mais bebidas alcoólicas a bordo. Pedimos desculpa àqueles que gostam de beber um copo com moderação mas, infelizmente, existem pessoas que exageram”
Coisa amenizada e eis que há um grupo de umas quantas gajas, todas feias e barrascas, que começam a gritar, num modo aparentemente aleatório “Até a barraca abana!!!”
Entre tudo isto, nos (poucos) intervalos onde a barraca não abanava o Inspector Serra deu por ele a ouvir “Criiiiiiii! Criiiiiii!” e pensou “O que é esta merda?”
“Criiiiii! Criiiiii”, e o Inspector Serra sem perceber nada daquilo… entretanto ouve um grito a dizer “Cala-te que eu já te dou de comer!”
Então, pasmem-se, era um gebo que tinha trazido um grilo num frasco de Cuba…
A chegar a Lisboa ainda se ouviu mais uma pérola… um gordo de camisa aberta até ao umbigo que se virou para a mulher e, avistando Monsanto, disse “Epá!!! Olha-me aqui tanta encosta para construir!!!”
Assim, depois da barraca muito mais ter abanado, confesso, amigos, que nunca aquela triste e tão portuguesa mania de bater palminhas à aterragem soube tão bem à pobre e cansada alma do Inspector Serra.
Sejamos sérios,
Serra
6 Comments:
4 AM? o Serra às 4 da manhã ou está a dormir ou está a produzir!!!
Onde é que foi buscar essa hora?
O seu G! merece levar nas orelhas quando posta coisinhas lamechas como esta última!
Cat, seja pontual no nosso encontro!
Aquele abraço,
Serra
Foi o Inspector que escreveu este texto?!
Porque será que não me parece??
Não lhe parece? mas o que quer dizer com isso? que o Inspector Serra é uma fraude!
Dobre a língua, amiga Teresa, e seja séria.
Serra
se fosse comigo tinha aplaudido a cena toda e não a aterragem. não é todos os dias que tens direito a uma Revista em pleno vôo. Não tava por lá o La Féria?
Já agora....esses gajos carecas são do carvalho!
acho que o texto vem no New York Post da última edição
Encontro com a Cat??? Mau mau mau!
O encontro tb é consigo, amigo ciumento.
Seja sério,
Serra
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